Alerta que lá vem texto
Eu de fato sou uma pessoa que tira lições de TUDO na vida. E amo aprender com isso. Amo absorver tudo o que eu vejo e vivo. E hoje tenho a liberdade de não me conformar mais a conviver com o que eu acredito ser errado!
Durante MUITOS anos da minha vida eu vivi com uma imagem completamente errônea de mestre.
20 e poucos anos de taekwondo, dentro da arte marcial, eu nunca conheci de fato um verdadeiro mestre (só um, e depois que me aposentei e mudei de país).
Mudei dentro de mim o significado dessa palavra.
Mestre não precisa necessariamente ter uma faixa preta. Pra mim, mestre é sinônimo de MENTOR. Aquela pessoa que te orienta de forma sabia, te ensina sem cobrar nada em troca, te ajuda sob qualquer circunstância.
Aquela pessoa que não pensa que futuramente você pode se tornar um possível concorrente ou inimigo.
Deve ser por isso que tenho aversão as artes marciais. Porque 90% das pessoas usam dessa filosofia como forma de “poder” pra cagar regra na cabeça de quem não conhece o real significado disso.
Não é fácil conquistar respeito de forma livre e espontânea, através da sua essência e caráter! Justificável (?)
No Brasil e aqui nos EUA posso contar nos dedos de uma mão quais são as pessoas que eu realmente chamo de mestre. E graças a Deus não preciso abaixar a cabeça pra eles pra demonstrar respeito.
E muitos deles nem imaginam que pra mim eles são meus reais mestres!
Se você respeita seu mestre porque você tem MEDO dele, reveja dentro de si o significado dessa palavra.
Depois de muita chibatada nas costas, depois de muito sofrimento, abusos e desilusões, hoje eu consigo identificar um “mestre” TÓXICO de longe, e não permito mais essas pessoas na minha vida!
Vou marcar aqui quem são os que eu considero pessoas marcantes pra mim. Dentro e fora do taekwondo. Pessoas nas quais eu confio. Nas quais eu aprendi e/ou aprendo MUITO até hoje e somam demais na minha vida!! Pessoas nas quais me espelho.
Lições que impulsionaram minha vida, que abriram meus olhos e me mantém em constante evolução.
À vocês sim, meu “CHARYOT, KYOUNG-NAE”
Autora: Julia Vasconcelos
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